Post III - Viagem
Conforme dito aqui, na volta da viagem para Maceió com escala em Recife, sentei na primeira fileira do avião. Praticamente eu era co-piloto. Li durante a viagem este livro, que, resumidamente, é uma história de um grupo de amigos que resolve um mistério com a ajuda de um detetive inglês. Muito legal o livro, bem coleção vagalume.
No meio da viagem, a aerovelha da Varig levou uma passageira que estava passando mau mal lá pra frente também. E coloca oxigênio na cara da mulher. E dá água pra mulher. Observei rapidamente mas continuei minha leitura.
Passa uns minutos e a aerovelha pega o interfone do avião e solicita atendimento médico voluntário de algum passageiro do avião. Eu como bom professor de Educação Física que sou, fiquei quieto. Apareceram dois voluntários: um senhor e uma senhora. O clima fica pesado, fazem um monte de pergunta pra ex-futura defunta, colocam ela na posição de queda de avião, corre pra lá, corre pra cá, mais água, etc...
Eu ia escrever aqui o que eu estava lendo, mas ia dá muito trabalho. Resumindo a bagaça:
No meio da história, para acabar com uma crise de soluço, o detetive inglês coloca um copo de plástico na cabeça de um dos moleques e dá um tiro perfurando o copo. O moleque quase se caga de susto mas o soluço passa... Daí o moleque fala:
- O senhor ficou louco, Mister?? Podia ter me matado!!
- Mim pregar susta. Soluço se cura com susta.
- É mesmo, o soluço passou. Mas é muito arriscado o seu sistema, Mister. E se o tiro pega em mim??
- Sistema ser perfeito, senhor Pituca. Se tira pegar na você, a soluça passar da mesma maneira..."
Cara... não aguentei... caí na gargalhada... e, pelo visto, não foi numa boa hora. Os dois médicos olharam para mim como se eu tivesse dito uma blasfêmia ou cometido uma heresia. Eu até tentei explicar, mas isso só aumentou meu riso... Coloquei o livro na cara, respirei fundo e continuei a ler como se nada tivesse acontecido. Mas a culpa não foi minha... foi incontrolável... e quem nunca deu uma risada que atire a primeira pedra...
1 Comments:
Meu maior pânico sempre foi que alguém passasse mal em um vôo e chamassem um médico. Porra, eu faço exames, NÃO trabalho em emergência. Mas as pessoas não entendem isso...rs.
E quanto ao riso inoportuno...certa vez eu quase caí no riso na missa de sétmo dia da esposa do meu chefe. Foda. rs
beijão
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